sexta-feira, 11 de novembro de 2011

COM TRAFICANTES NÃO SE NEGOCIA. QUANDO OS TOLOS APRENDERÃO ISSO?

Funcionária do AfroReggae é sequestrada e morta em Vigário Geral

Jorge Antônio Barros/Ruben Berta - O Globo
RIO - Uma das mediadoras de conflitos do AfroReggae, Tânia Cristina Moreira, de 44 anos, foi sequestrada e morta em Vigário Geral, na Zona Norte do Rio. A informação foi dada por José Júnior, coordenador da única ONG do Rio que trabalha com a mediação de conflitos em favelas do Rio. Tânia fazia parte de um grupo de cerca de 20 pessoas que se especializou em conversar com criminosos, sobretudo traficantes, para reduzir conflitos armados entre as facções e até mesmo levar criminosos à rendição.
Segundo José Júnior, Tânia Cristina -- que atuava há sete anos no AfroReggae -- foi levada de casa por dois ou três homens armados de pistola. Ela estava desaparecida, mas em mensagem no twitter, Júnior afirmou que o corpo da mediadora foi encontrado e está no Instituto Médico Legal (IML) de Caxias.
Moradores da rua onde mora a mediadora afirmaram ter visto ontem grande movimentação de carros da Polícia Civil nas proximidades da casa de Tânia. O sequestro foi registrado na 38ª DP (Brás de Pina), e o coordenador do AfroReggae está a caminho da delegacia para obter maior empenho da polícia nesse episódio. Júnior não acredita que a ação tenha sido consequência do trabalho da mediadora.
Em agosto deste ano, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, determinou a prisão administrativa do capitão da PM Dennys Leonard Nogueira Bizarro, flagrado por câmeras de segurança no Centro quando passava de carro da polícia em frente ao banco onde o coordenador social do AfroReggae, Evandro João da Silva , agonizava após sofrer um assalto, em 17 de outubro de 2009.
Em dezembro do ano passado, o oficial e o cabo Marcos de Oliveira Sales foram condenados por prevaricação (retardar ou deixar de praticar ato de ofício para satisfazer interesses pessoais), com suspensão condicional de pena por dois anos, pela Auditoria de Justiça Militar. Na época do crime, Bizarro e o cabo Sales foram acusados de liberar os assaltantes que mataram o coordenador do AfroReggae e de ainda terem ficado com o par de tênis e o casaco roubados da vítima. A cena foi registrada por câmeras de segurança da rua onde houve o crime.

Do Blog:
Se é verdade que a mulher era "mediadora" entre traficantes de facções inimigas, por que ela não os entregou à PM? 
Chamem agora as ongs de direitos humanos e mandem elas limparem a merda.  Ao som do AfroReggae.



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