quinta-feira, 10 de novembro de 2011

MACONHEIROS DA USP NÃO QUEREM ESTUDAR E ATRAPALHAM A VIDA DOS ESTUDANTES HONESTOS E DECENTES

CET não libera acesso de ônibus e ato de alunos da USP atrasa 

Carlos Lordelo - OESP
SÃO PAULO – Programado para começar às 14 horas, o ato de estudantes no Largo de São Francisco, centro, contra a ação da PM na USP ainda não começou. Os alunos atribuíram a demora ao fato de a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) ter impedido o acesso ao largo de quatro ônibus que levaram manifestantes da Cidade Universitária, no Butantã, zona oeste, para o centro.
A CET informou que não autorizou o acesso dos veículos ao largo porque deveria ter sido avisada com três dias de antecedência, o que não ocorreu. Os ônibus tiveram de parar perto da Pinacoteca do Estado, na Luz.
Cerca de 250 pessoas já aguardam a chegada do grupo ao local, onde fica a Faculdade de Direito da USP.
Os manifestantes estão caminhando da Pinacoteca para o largo. Depois do ato, haverá uma assembleia para definir os rumos da greve dos estudantes da USP. Decidida em assembleia na terça-feira, a paralisação tem baixa adesão.
O clima é tranquilo. Há dois veículos da PM no largo e um agente da CET orienta o trânsito.
“Queremos fazer um ato para dialogar com a sociedade. Há questões internas da USP que extrapolam os muros da universidade”, disse Thiago Aguiar, do Diretório Central dos Estudantes (DCE). Alunos da USP têm defendido a criação de uma “frente democrática” para debater a política de segurança do Estado.
Depois do ato, haverá uma assembleia para definir os rumos da greve geral dos estudantes. Decidida na terça-feira, após a operação da PM que retirou invasores da reitoria, a paralisação tem baixa adesão.
A movimentação dos grevistas se confunde com a de partidários das chapas que disputam o controle do Centro Acadêmico 11 de Agosto, da Faculdade de Direito. A preparação da votação que definirá a eleição, prevista para esta noite, reúne dentro das Arcadas cerca de 150 alunos.

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