terça-feira, 8 de novembro de 2011

RICARDO SETTI COMENTA AS PRÁTICAS LUPINAS

Referindo-se em público à presidente como “a Dilma”, Lupi diz que só sai se “abatido à bala”. Vocês se lembram que Orlando Silva se dizia “indestrutível?”
Amigos do blog, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse hoje que “ainda” não há indícios sólidos sobre envolvimento do ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT), no esquema de roubalheira existente em sua pasta e divulgado na edição de VEJA que está nas bancas.
O ministro, pois, ainda não foi para a marca de pênalti.
Mas, quem sabe, num país mais civilizado, poderia até ir, pelo tom grosseiro, próximo do cafajeste, com que se houve na entrevista coletiva que acaba de conceder.
Vou pinçar uma só declaração do ministro. Vejam que beleza:
– Duvido que a Dilma me tire, ela me conhece muito bem. Para me tirar só abatido à bala –e precisa ser bala forte porque eu sou pesadão”.
Entre outras demonstrações de finesse, temos aí um ministro que se refere, em público, durante entrevista coletiva, à presidente da República, sua chefe e principal autoridade do país, como “a Dilma”.
Quanto a só sair do cargo abatido à bala, lembremo-nos de que o último ministro a ser fuzilado, Orlando Silva, do Esporte, se disse, antes do esborrachamento, ser “indestrutível”.

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