Os irresponsáveis ambientalistas
Na
última década, temos assistido surgir em território brasileiro centenas
de ONG's em defesa das mais diversas causas ou com os mais variados
interesses, muitas vezes até inexplicáveis, como a de atualmente haver
muito mais dessas ONG's na região Amazônica ou em diversas outras partes
do país, atuando em defesa das "nações" indígenas e da preservação de
animais, do que nas regiões de extrema pobreza do país, como no
Nordeste, onde nossos compatriotas, seres humanos, sobrevivem sem nenhum
tipo de infraestrutura nas áreas de saúde, educação, transporte, e
muitos deles literalmente passam fome.
O
que se observa por trás desta realidade é que no sertão nordestino elas
não encontram tantos minérios ou espécimes do bioma amazônico - que são
ilegalmente subtraídos do país, principalmente pelas indústrias
multinacionais de medicamentos e por contrabandistas de minérios -, ouro
e pedras preciosas. É por isto que existem no Amazonas áreas de acesso
totalmente restrito a brasileiros, mas liberado a estrangeiros e também,
são estes os motivos de milhares de brasileiros, corruptos ou imbecis -
inclusive políticos e funcionários públicos responsáveis pelos órgãos
que deveriam cuidar dos índios e do meio ambiente -, continuarem
apoiando essas ONG's.
Há
menos de um ano eram comuns os protestos contra a construção de mais
Usinas Hidrelétricas no país sob a alegação de que prejudicariam o meio
ambiente e que o alagamento da área para uma das represas exigiria a
mudança de uma tribo indígena do local que habitam. Entretanto, o clima
mudou e estamos enfrentando uma seca que em determinadas regiões já é a
maior dos últimos cinquenta anos, enquanto em alguns locais - exatamente
da região norte -, diversas cidades estão isoladas pela ocorrência de
tantas chuvas, que inundaram as estradas que a elas dão acesso.
Por
outro lado, a falta de chuvas já sinaliza um provável racionamento de
energia e em algumas regiões, como a da grande São Paulo, também de
água. Enquanto isso, mais de seiscentos projetos para a construção -
pela iniciativa privada -, de Pequenas Centrais Hidrelétricas, as PCH's,
que, juntas, certamente supririam, com folga, toda a carência
energética do país, que inclusive, atualmente, impede até seu
desenvolvimento industrial, continuam engavetados na Aneel - Agencia
Nacional de Energia Elétrica -, sem sequer serem examinadas.
Existe
alguma explicação lógica para, sendo o Brasil o país com o maior
potencial hídrico do mundo, estar impedido de progredir por falta de
energia elétrica e abastecimento de água potável? Claro que sim: a
corrupção. Enquanto falta energia hidrelétrica, além de não
progredirmos, temos de suprir nossas necessidades com Usinas
Termelétricas, movidas a combustíveis fósseis, cuja geração é muito mais
cara e poluente, mas pertencentes a grandes grupos internacionais ou a
grandes empresários, amigos ou sócios de grupos políticos corruptos que
hoje influem no comando do país.
Constatadas
na prática essas necessidades, sumiram da mídia todos os ambientalistas
que protestavam contra suas construções e os políticos atrelados a tais
ONG's. Na realidade, esses literalmente bandidos, sempre fingiram
defender a minoria indígena, mas só os utilizava como massa de manobra
para buscar lucros em benefício próprio, quando deveriam pensar em
termos da população geral do país e não se preocupar com a necessidade
de mudança de local de uma minoria, em benefício da maioria.
As
usinas hidrelétricas e as pequenas centrais hidrelétricas precisam ser
construídas em todas as regiões do país, pois além de gerarem energia
mais barata e limpa, seus lagos e represas são depósitos de água para
abastecer os brasileiros em épocas de seca como a que agora
atravessamos.
O
país não precisava investir bilhões de dólares na construção de campos
de futebol para uma Copa do Mundo ou na construção de portos em outros
países, mas esse investimento seria até barato se a população, com esses
erros de seus governantes, aprendesse a votar.
O
Brasil precisa ser governado por um patriota, que invista na educação,
saúde e infraestrutura, para que o povo, culto, possa progredir e não
vote mais nos corruptos que aí estão.
João Bosco Leal* é jornalista e empresário
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